segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Processo criativo: dois livres diagramas

Estes dois diagramas foram criados para ajudar a explicar o processo criativo, e utilizados como suporte às aulas de Criatividade e Inovação.

São uma livre interpretação do processo - que também é definido como tendo 4, 5, 7 ou até 10 fases - e como tudo mais que envolve heurísticas, estão mais para mapas exploratórios que para um guia definitivo.

A ideia é mostrar alguns dos conceitos-chave e enfatizar os aspectos racionais ou abstratos predominantes em cada fase, além de suscitar alguma reflexão sobre o processo.

Quanta informação você consegue tirar desses diagramas?

3 comentários:

Adriana Almeida disse...

Então, esses diagramas são lindos, perfeitos, invejáveis, e por fim, inalcançaveis por mim... Eu sou pura lei da física, inerte até algo me colocar em movimento. Impossivel de ser parada até o atrito ser incomensurável. Regida pelo caos da idéia que invade, é posta em prática, checada, corrigida, retomada, tornada em alvo de ódio, vencida pela teimosia e finalmente, amada novamente. Tudo isso pra ontem, entre uma respirada e outra, se respirar não me tomar tempo demais...

Toda essa coisa de planejamento e ingerência é completamente abstrata pra mim. Um conceito do qual compreendo intelectualmente, sei a importância, a consequência da ausência, e tudo isso... mas não me diz nada emocionalmente: eu não sei planejar. Eu sei não fazer. Ou fazer. O que fica entre os dois é pra mim um grande void.

:P

Delamare disse...

Dri, vai por mim: é método. De início sempre será complicado para quem nunca seguiu, mas dá pra se disciplinar e tentar interiorizar o processo para acompanhá-lo sem pensar nele (como você faz quando aprende a dirigir: depois de um tempo você não pensa que tem que pisar na embreagem; apenas faz instintivamente)

Aline Valek disse...

Sou muito grata por ter começado a aprender assim, do jeito certo: que criação é método, não genialidade ou inspiração, coisas abstratas, inatingíveis. Caso contrário, eu seria levada a acreditar que não sirvo pra isso, melhor deixar pra lá, fazer curso de jornalismo, quem sabe.

Claro que isso não facilita as coisas. É um trabalho penoso, envolve suor, às vezes voltar mais de uma vez a uma etapa anterior. Recomeçar, apagar. E fazer isso com a ponta afiada de um prazo apontando no seu pescoço é outra história, algo que em nenhum exercício em sala de aula a gente imagina.

É, o diagrama não facilita as coisas; mas entendê-lo muda tudo.

Quem senta no banco do motorista sou eu. Não é nenhuma musa da inspiração, nenhum espírito desencarnado de Mohallem. Então vamos lá, tem que trabalhar muito para chegar a centenas de ideias, para que no final a gente consiga pelo menos uma que sirva. Aquela que a gente tem orgulho, coloca na pasta, diz Eureka.

E eu adicionaria mais uma coisa no meu diagrama(pelas experiências que eu, pessoa desesperada, já passei): calma, muita calma. Afinal, é só um anúncio. É só um roteiro. É só um job. Vidas não dependem disso.

Acho que em todo esse processo de aprendizado pelo qual eu tenho apanhado (quer dizer, passado), a única parte que dependeu de sorte foi a feliz causalidade de ter caído na minha trajetória professores como você.

Continue postando! ;)